sexta-feira, janeiro 06, 2017

Escrever, apenas isso...

Depois de anos cá estou eu... não sei se ainda sei escrever, e essa ideia me deixa triste, porque acho que perdi a manha de uma das coisas que eu mais conseguia fazer, relativamente, bem. Mas hoje, tive atitude para escrever, nem que seja mais alguma coisa inútil. Vontade já tive, mas realizar o ato, até então, não tinha feito.
2017 chegou... tanta coisa aconteceu... e refletindo sobre uma parcela, até pequena, do que passou e está acontecendo, vejo que muita coisa mudou e tantas outras não mudaram.
Hoje sou mais forte, não sei se amadureci tanto assim mas vejo progresso. Estou morando com meu noivo, que é tudo pra mim e nele consigo ver o homem companheiro que tanto sonhei. Ainda quero me casar e pretendo ter filhos, talvez dois. Meu maior medo, quando o assunto é ele, é que um dia ele se acostume comigo e eu seja só a garota legal e fiel que ele mantém como noiva/mulher. Morro só de pensar que ele desanime comigo, que o encanto e amor dele por mim enfraqueça ou acabe. Tenho receio de não ser o que ele quer...
Me formei em jornalismo (uau) e no momento estou sem trabalhar na área, na verdade, das pessoas que conheço e estudaram comigo, no máximo cinco pessoas conquistaram seu lugar no mundo jornalístico, o outro grande resto estão em outras áreas. Tem horas que me acho uma idiota por ter feito esse curso, deveria ter feito, quem sabe, direito, pelo menos teria mais oferta de empregos e concursos. Jornalista hoje é designer gráfico, quase isso, e essa é uma área que não gosto muito. Ah, e nem faculdade precisa! Daí te pergunto: não é uma merda ser formada em jornalismo nos dias de hoje? O sonho do impresso se foi...
Tenho uma filha dog, uma salsicha pretinha linda! Jolie é seu nome. Apesar dela gostar mais do Thiago que de mim, é ela que me faz companhia, me diverte e me irrita, às vezes rs'. Ela tem quatro anos e adora trapos e bolinhas. Comida também...
Ainda continuo a mesma quando o tema é música, dança, comida, livro, viagem, manteiga derretida - sensibilidade modo hard, infelizmente, mas também estou sabendo ser mais dura em alguns casos -, dormir, cabelo oleoso, amar pijama, Beyoncé... sei lá, não posso reclamar de nada, apesar de umas peninhas tortas nas asas. Foram decepções, alegrias, mas no final estou aqui e bem! Ainda preciso aprender a não exigir tanto de mim, a insônia voltou e sinto coisas que não sei explicar, só sinto. Ah, e autoestima, o que é isso mesmo?
Ok, pra primeiro texto depois de anos, está ok, vai... na próxima tentarei usar um tema mais útil. Também estou com muito sono. Usarei essa desculpa: texto bosta devido ao sono que toma conta daquela que vos escreve!
Até qualquer hora! Ótimo 2017!

quinta-feira, setembro 05, 2013

Dia do irmão

 Ontem eu estava com uma pessoa na cabeça. Essa pessoa é o meu irmão. Sim, na teoria eu tenho um, de sangue e tudo. Apesar dele nem reconhecer minha voz mais ao telefone, de não me procurar, de não querer saber como vai minha vida, de estar distante e diferente, ainda o tenho dentro de mim como aquele que cuidava de mim, me protegia. Por coincidência ou não, hoje, ao abrir meu Facebook, vejo que é dia do irmão, várias homenagens e tudo mais. Bateu uma pontada afiada de tristeza.
Todos as vezes que me refiro a ele, ou quase todas as vezes, acho que demonstro raiva, muita raiva, mas isso vai além da raiva. Sinto raiva, tristeza e decepção. E saudade, MUITA saudade. Nunca quis voltar no tempo, mas se o assunto está ligado a ele eu toparia correndo. Não sei se errei como irmã, se não demonstrei direito tudo o que ele simbolizava por causa do meu (nosso) jeito fechado. Será que seria diferente? Não sei se devo chegar junto e conversar, tentar, mas ao mesmo tempo tenho medo da reação dele e de principalmente receber aquele olhar de "não acredito em você" que um dia recebi e me magoou bastante. Não tem um dia que eu não pense nele, se está bem, se pensa em mim (nós), se ainda curte as mesmas coisas e músicas. Se ele não sente um fiapo de saudade também... Não o conheço mais! E apesar de eu ter em mim guardado o velho irmão protetor, quando o vejo não o reconheço mais como tal.
Quero que ele seja feliz, que tenha a família dele, assim como eu terei a minha um dia, porém, não consigo entender esse afastamento total. O mal que fizemos a ele foi tão grande assim? Será que nunca mais teremos contato, que nunca mais seremos irmãos? Será que vai ter que acontecer algo trágico para que as coisas voltem? Será que nunca foi feliz com a gente, era tudo uma mentira? Todo o cuidado e atenção, era farsa?
Queria muito poder dividir com ele a minha vida, minhas histórias e angústias. Queria dizer que escuto e gosto de certas bandas porque ele deixou isso em mim, aliás, aprendi muito com ele e ele deixou muita coisa em mim, inclusive os "jeitos". Queria poder falar que o amo muito e que quero muito o bem dele sempre, e que todos os dias penso nele e que rezo por ele. Que sinto sua falta e de suas implicâncias, cosquinhas. E apesar de tudo, se um dia se lembrar e precisar de mim, estarei com ele!
Mesmo sabendo que ele não lerá isso, mesmo sabendo que nem devo ser mais considerada como irmã, queria muito poder dar um abraço nesse moço e dizer: parabéns pelo o seu dia!

terça-feira, agosto 27, 2013

Pois é...


"A pior coisa que pode acontecer a uma mulher é conviver com muitos homens. Saber como funcionam, como pensam, do que realmente gostam. Quanto mais contato com o sexo oposto, menos romântica e delicada fica uma moça."

Me fez lembrar If were a boy...

terça-feira, agosto 06, 2013

É tão fácil ser feliz, fazer feliz, então pq a dificuldade?


A gente precisa conversar

Sabe a gente precisa conversar, é vem cá.
Senta te faço um café forte pra degustar, mas fica vai, me escuta.
Você tá bem né? Eu sei, deve estar porque sumiu daqui, não ligou, nem mandou um recado. Pensei que fosse orgulho mas você é tão humilde que desisti dessa hipótese no mesmo segundo que a trouxe na cabeça.
Foi a vida eu entendo, também tenho a minha, mas divido com você se quiser.
Então, continua trabalhando no mesmo lugar e muito por sinal, mas e as expectativas? Ainda são aquelas que te ajudei a criar? Bom isso né? Ter gosto de contribuição na vida de alguém.
É, alguém... você é alguém pra mim percebe isso?
Voltando ao assunto, a gente tem mesmo que conversar, por que você não se busca, se arranca de vez, desaparece de mim? Ou talvez, por que você não decide ficar, seria muito melhor concorda?!
Sobre nossa conversa, era só pra te ter mais perto, dizer que nada mudou, só tenho mais certeza ainda que é sentimento forte, teimoso, levado e doído nas horas em que percebo sua falta.
Daria pra ser leve, é só levar a sério e me levar com você.
Sabe a gente precisa conversar, é vem cá.
Senta te faço um cafuné do jeito que você gosta e você fica vai, mas fica mais tempo, pra sempre quem sabe pode ser o suficiente.

Joany Talon

quarta-feira, maio 08, 2013

Juntos, tem que ser juntos.

"Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena."