Ontem eu estava com uma pessoa na cabeça. Essa pessoa é o meu irmão. Sim, na teoria eu tenho um, de sangue e tudo. Apesar dele nem reconhecer minha voz mais ao telefone, de não me procurar, de não querer saber como vai minha vida, de estar distante e diferente, ainda o tenho dentro de mim como aquele que cuidava de mim, me protegia. Por coincidência ou não, hoje, ao abrir meu Facebook, vejo que é dia do irmão, várias homenagens e tudo mais. Bateu uma pontada afiada de tristeza.
Todos as vezes que me refiro a ele, ou quase todas as vezes, acho que demonstro raiva, muita raiva, mas isso vai além da raiva. Sinto raiva, tristeza e decepção. E saudade, MUITA saudade. Nunca quis voltar no tempo, mas se o assunto está ligado a ele eu toparia correndo. Não sei se errei como irmã, se não demonstrei direito tudo o que ele simbolizava por causa do meu (nosso) jeito fechado. Será que seria diferente? Não sei se devo chegar junto e conversar, tentar, mas ao mesmo tempo tenho medo da reação dele e de principalmente receber aquele olhar de "não acredito em você" que um dia recebi e me magoou bastante. Não tem um dia que eu não pense nele, se está bem, se pensa em mim (nós), se ainda curte as mesmas coisas e músicas. Se ele não sente um fiapo de saudade também... Não o conheço mais! E apesar de eu ter em mim guardado o velho irmão protetor, quando o vejo não o reconheço mais como tal.
Quero que ele seja feliz, que tenha a família dele, assim como eu terei a minha um dia, porém, não consigo entender esse afastamento total. O mal que fizemos a ele foi tão grande assim? Será que nunca mais teremos contato, que nunca mais seremos irmãos? Será que vai ter que acontecer algo trágico para que as coisas voltem? Será que nunca foi feliz com a gente, era tudo uma mentira? Todo o cuidado e atenção, era farsa?
Queria muito poder dividir com ele a minha vida, minhas histórias e angústias. Queria dizer que escuto e gosto de certas bandas porque ele deixou isso em mim, aliás, aprendi muito com ele e ele deixou muita coisa em mim, inclusive os "jeitos". Queria poder falar que o amo muito e que quero muito o bem dele sempre, e que todos os dias penso nele e que rezo por ele. Que sinto sua falta e de suas implicâncias, cosquinhas. E apesar de tudo, se um dia se lembrar e precisar de mim, estarei com ele!
Mesmo sabendo que ele não lerá isso, mesmo sabendo que nem devo ser mais considerada como irmã, queria muito poder dar um abraço nesse moço e dizer: parabéns pelo o seu dia!
quinta-feira, setembro 05, 2013
terça-feira, agosto 27, 2013
Pois é...
"A pior coisa que pode acontecer a uma mulher é conviver com muitos homens. Saber como funcionam, como pensam, do que realmente gostam. Quanto mais contato com o sexo oposto, menos romântica e delicada fica uma moça."
Me fez lembrar If were a boy...
terça-feira, agosto 06, 2013
É tão fácil ser feliz, fazer feliz, então pq a dificuldade?
A gente precisa conversar
Sabe a gente precisa conversar, é vem cá.
Senta te faço um café forte pra degustar, mas fica vai, me escuta.
Você tá bem né? Eu sei, deve estar porque sumiu daqui, não ligou, nem mandou um recado. Pensei que fosse orgulho mas você é tão humilde que desisti dessa hipótese no mesmo segundo que a trouxe na cabeça.
Foi a vida eu entendo, também tenho a minha, mas divido com você se quiser.
Então, continua trabalhando no mesmo lugar e muito por sinal, mas e as expectativas? Ainda são aquelas que te ajudei a criar? Bom isso né? Ter gosto de contribuição na vida de alguém.
É, alguém... você é alguém pra mim percebe isso?
Voltando ao assunto, a gente tem mesmo que conversar, por que você não se busca, se arranca de vez, desaparece de mim? Ou talvez, por que você não decide ficar, seria muito melhor concorda?!
Sobre nossa conversa, era só pra te ter mais perto, dizer que nada mudou, só tenho mais certeza ainda que é sentimento forte, teimoso, levado e doído nas horas em que percebo sua falta.
Daria pra ser leve, é só levar a sério e me levar com você.
Sabe a gente precisa conversar, é vem cá.
Senta te faço um cafuné do jeito que você gosta e você fica vai, mas fica mais tempo, pra sempre quem sabe pode ser o suficiente.
Joany Talon
quarta-feira, maio 08, 2013
Juntos, tem que ser juntos.
"Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena."
Está uma bagunça!
Há muito tempo não me sentia assim, fraca. No momento estou com o coração quase saindo pela boca de tão acelerado, como se tivesse acabado de correr quilômetros, com a cabeça muito confusa, muito perdida, com medo, chorando do nada, não sinto vontade de fazer nada, me sentindo desvalorizada, carente, 'com a moral' no pé' e querendo mais de algumas coisas. Acho que cheguei ao ponto de estar infeliz com a minha própria vida. Estou deprimida. Agora, por que estou assim exatamente? Com a conturbação que está dentro de mim não consigo chegar em uma conclusão sensata e precisa, isso me deixa angustiada.
Atualmente nada está me dando prazer, exceto meus livros e academia (quem diria que eu iria falar isso) pois parece que saio um pouco do meu mundo e foco em algo que me tira de tudo isso. Tem horas que tenho vontade de parar com tudo, ter um tempo pra mim e ponto. Tenho vontade de sair de casa, da cidade, pra quem sabe recomeçar.
A leveza e o equilíbrio que sempre prezei em mim já não existe e pior, não é de agora. Sinto meu coração cansado de coisas que já estão há tempos em mim. Queria ter esperança e força, mas tudo que consigo sentir é um peso que não estou conseguindo suportar. Estou cansada, muito cansada, querendo explodir, e mesmo tentando dizer isso ninguém consegue me escutar ou entender. São decepções, porradas que tomei, que acumularam e que ainda se fazem presente. Não sou do tipo de guardar rancor, porém, sou do tipo que fica com as coisas ali dentro, no cantinho, só acumulando, e quando passa o meu limite já era, é difícil voltar. Sei que só faz mal pra mim isso mas, como posso fazer pra esquecer tudo? Quando resolvo dar outra chance pro indivíduo ele continua falhando e eu continuo a 'tomar na cabeça'? Aceito receitas!
Eu só quero viver em paz... e feliz, acima de tudo!
Atualmente nada está me dando prazer, exceto meus livros e academia (quem diria que eu iria falar isso) pois parece que saio um pouco do meu mundo e foco em algo que me tira de tudo isso. Tem horas que tenho vontade de parar com tudo, ter um tempo pra mim e ponto. Tenho vontade de sair de casa, da cidade, pra quem sabe recomeçar.
A leveza e o equilíbrio que sempre prezei em mim já não existe e pior, não é de agora. Sinto meu coração cansado de coisas que já estão há tempos em mim. Queria ter esperança e força, mas tudo que consigo sentir é um peso que não estou conseguindo suportar. Estou cansada, muito cansada, querendo explodir, e mesmo tentando dizer isso ninguém consegue me escutar ou entender. São decepções, porradas que tomei, que acumularam e que ainda se fazem presente. Não sou do tipo de guardar rancor, porém, sou do tipo que fica com as coisas ali dentro, no cantinho, só acumulando, e quando passa o meu limite já era, é difícil voltar. Sei que só faz mal pra mim isso mas, como posso fazer pra esquecer tudo? Quando resolvo dar outra chance pro indivíduo ele continua falhando e eu continuo a 'tomar na cabeça'? Aceito receitas!
Eu só quero viver em paz... e feliz, acima de tudo!
“Fazer de conta que nada aconteceu? Isso não é comigo, me feriu, me magoou, me quebrou por dentro. Não vou esquecer, amor não pode ser construído na base do esquecimento de erros absurdos.”
terça-feira, abril 16, 2013
"Porque parceria é muito mais que transar todo dia"
Li esse texto e ele me fez refletir quase que o dia todo se não fosse por causa das minhas provas da faculdade. Não sei se é porque estou de TPM, porque estou longe do meu bem e sem poder ao menos ligar p ele, enfim, mas mais que antes eu quero parceria! E outra, é MUITO bom saber que ainda existem pessoas que pensem assim, as vezes me sinto a única no mundo, careta e cricri.
“Felicidade pra mim é pouco. Eu preciso de euforia.” Essa máxima tem mais adeptos do que se pode imaginar. Em um mundo de baladas alucinantes e sexo fácil, não é de se estranhar que as verdadeiras parcerias sejam cada vez mais raras. Isso porque o conforto da conchinha em dias frios e do filminho a dois no domingo não tem sido suficiente para satisfazer enérgicos caçadores de êxtase.
“Felicidade pra mim é pouco. Eu preciso de euforia.” Essa máxima tem mais adeptos do que se pode imaginar. Em um mundo de baladas alucinantes e sexo fácil, não é de se estranhar que as verdadeiras parcerias sejam cada vez mais raras. Isso porque o conforto da conchinha em dias frios e do filminho a dois no domingo não tem sido suficiente para satisfazer enérgicos caçadores de êxtase.
A verdade é que algumas pessoas precisam estar em estado permanente de paixão. Só dançar não basta – é preciso ultrapassar todos os limites do seu corpo; só amar não basta – tem que ter orgasmos múltiplos todo dia; se identificar com a profissão não basta – É preciso gostar tanto do trabalho a ponto de ficar ansioso pela segunda-feira.
E os relacionamentos têm obedecido – lamentavelmente – esse vírus moderno da insaciabilidade aguda. Arrisco dizer que é por isso que as verdadeiras parcerias caíram de moda. Não se troca mais a liberdade da solteirice pelo tédio que um relacionamento estável supõe. Mas quem se recusa a essa troca certamente desconhece a sensação surreal de uma conchinha. De gargalhadas épicas assistindo a um programa de humor sem graça no sábado à noite. Do tesão inigualável de um sexo com amor (sexo com amor, não necessariamente sexo amorzinho).
As parcerias ainda estariam “em alta” se as pessoas parassem de esperar delas essa tal euforia. Espera-se sexo avassalador diariamente quando, às vezes, se pode querer simplesmente pegar no sono depois do jantar. Espera-se conversa e tagarelices sem fim enquanto se pode, vez ou outra, querer simplesmente permanecer em silêncio – e, calma, isso não é um problema.
Achar que todo relacionamento se sustenta na base do sexo três vezes ao dia e ter certeza de que há algo de errado se o outro recusa é uma utopia. O amor é poder ser você mesmo. Poder assumir que quer só dormir de conchinha – sem tabus, sem a obrigação da paudurecência permanente. Sentir-se bem com o outro de chinelo e camisa de propaganda, sem maquiagem e descabelada. Eu diria que amar é, acima de tudo, sentir-se à vontade. Sem pressa, sem euforia, sem regras estabelecidas. Por que amor é liberdade.
É preciso aceitar o outro em todas as suas versões, inclusive nos dias ruins. A rotina é o preço que se paga pra se ter um grande amor sempre ao lado – um preço irrisório quando ela se torna absolutamente deliciosa. E isso só é possível ao lado de quem se ama. Apaixonar-se é bom. Mas o amor tem privilégios que só podem ser desfrutáveis na calmaria.
- Autor desconhecido (infelizmente!)
terça-feira, abril 02, 2013
Diva Elis.
Sou um ser do tipo sanguíneo que oscila muito. Tenho momentos de extrema alegria e momentos de profunda depressão. Não obedeço a uma agenda: hoje vou sentir isso, amanhã vou sentir aquilo. Reajo aos acontecimentos à medida em que o ambiente reage sobre mim. Mas como sou hipersensível, as coisas têm às vezes um valor que a maioria das pessoas acham ridículo. Mas eu sou assim mesmo. Por exemplo, às vezes fico furiosa com uma pessoa cujo problema talvez, você contornasse com um simples puxão de orelha. Ao mesmo tempo, tomei agora consciência de que essa não é uma atitude lógica e estou procurando me reestruturar.
Elis Regina em entrevista a Clarice Lispector
- Sou bem assim, mas estou tentando...
quarta-feira, março 20, 2013
segunda-feira, março 18, 2013
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